Diversos livros psicografados tratam da vinda dos primeiros europeus às terras de Vera Cruz, mais tarde Brasil, como um grande acontecimento espiritual. A partir disso, a colonização possibilitou a miscigenação do índio, do negro e do branco para a construção de um país que séculos mais tarde seria classificado como "Coração do Mundo e Pátria do Evangelho".

Ao longo de sua História inúmeros espíritos encarnaram em suas terras ou vieram para cá de outros lugares com a missão de ajudar a humanidade a crescer espiritualmente aliviando suas dores. É dessas pessoas que iremos tratar nesse blog.

quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

Retornei no corpo de um branco. Quem é Lakota?

Meu nome de batismo desta encarnação é Emiliano Dias “Linhares”. Nasci no Brasil em MG em 1964 e meu nome espiritual e também de escritor é Gideon “dos Lakotas”. Minha última encarnação foi na tribo dos Lakotas, onde fui iniciado ao maravilhoso universo do Xamanismo, e foi onde ocupei a posição de homem sagrado. Desde então levo em minha alma com agradecimento e honra o amor e a consciência espiritual que adquiri quando lá estive. Por isto hoje eu honro o meu povo espiritual mantendo o nome Gideon dos Lakota, mesmo estando hoje no corpo de homem branco. A palavra xamã é um termo hoje muito utilizado, mas esta palavra não existe no vocabulário lakota. Em lakota o termo que corresponderia a xamã seria Wichasha Wakhán. Não tínhamos naquela época uma palavra para "eu", mas apenas para "nós e nosso". Falta esta consciência na humanidade, que triste isto!
Antes de adentrar novamente no mundo das ilusões, muitos compromissos assumi no astral superior. Um deles foi o de disseminar o “bom caminho vermelho”, dentro do amor incondicional, firmeza de espírito e honestidade necessária para que ocorra a integração com o todo, tal qual aprendi com os Lakotas mais velhos quando lá estive encarnado há séculos atrás quando o irmão búfalo, tatanka em lakota, era nas pastagens como são as estrelas no céu.
A história da humanidade esta marcada por grandes massacres. Houve tribos antigas que foram massacradas por muitas vezes ao longo da história. Com os Lakotas não foi diferente. Bem no início da colonização dos brancos, houve um grande massacre e eu estava presente nele. Até aonde sei, este massacre não teve registro na história. Mas hoje compreendo porquê, pois quem escreveu as historias acontecidas, foram os próprios brancos que fizeram os massacres. Portanto, ou eles escondiam do mundo o aconteceu ou simplesmente contavam na versão que queriam.
Numa região do amazonas, por exemplo, cerca de quatro anos atrás, ficou-se sabendo que em 1940 havia uma tribo grande no local, mas que foram dizimados pelos garimpeiros em busca do ouro . Nós estamos no século vinte e massacres ainda aconteceram e foram escondidos!
Se não fosse uma tribo próxima relatar isto hoje a historiadores e arqueólogos constarem os vestígios, nem ficaríamos sabendo. Antigamente era ainda pior, pois os meios de informações eram precários. Podem observar que foi apenas após os fotógrafos e jornalistas começarem a acompanhar o exercito é que os massacres começaram a ser relatados e expostos ás massas. No caso norte americano, isto se aplica a partir de 1750 pra frente.
Nesta vida eu nasci em um corpo de branco , no interior de MG . Cresci como qualquer um de vocês, como qualquer criancinha sadia e astuta.
Mas sempre soube desde o nascimento que vim para iniciar esta obra de luz e que hoje existe.
Tive devolvida por completo a minha consciência de homem sagrado ou Xamã, somente depois de um ritual com ayahuasca, onde de tudo me recordei e ainda consegui perdoar de fato a raça branca, a qual fez o massacre que tanto marcou.
Então utilizei o dinheiro que ajuntei por uma vida para construir um local onde iniciaria a disseminação dos trabalhos espirituais de Xamanismo e dentro dos preceitos da honestidade, firmeza e irmandade tal qual aprendi com os Lakotas quando lá estive, como jamais visar dinheiro ao exercer os rituais sagrados e o pleno respeito por todas as forma de vida .
Montei este site escrevendo os textos e recolhendo fotografias e gravuras de muitos lugares. Precisei começar com o que tinha em mãos.Tudo que ensino e que testifico através das obras que faço, é o amor sobre todas as coisas. Os mistérios internos do homem tenho tentado ensinar ao máximo de pessoas possível, sem nada lucrar com isto e nem mesmo pedir favores em troca de ensinar. Repassando a cada participante apenas a despesa que tenho com ele, ou seja, sem visar lucros, tenho permitido que milhares e milhares de homens e mulheres alcançassem o seu centro interior através do bom caminho vermelho. Estou feliz e me sinto realizado, pois tenho visto a felicidade de muitos milhares, ao conhecerem o bom caminho vermelho. Só DEUS sabe o quanto desejei isto!
Mas também lamento muito pelos irmãos de minha tribo do passado que hoje se perderam, deixaram de sentir e passaram a raciocinar demais. Se contaminaram com a ganância e a cegueira do TER que víamos nos soldados daquela época. Principalmente em não reconhecer o MESTRE JESUS como parte do GRANDE ESPÍRITO. Ele sempre esteve entre nós desde o início, mas com outro aspecto, um mais adequado as nossas crenças da época. Ele se mostrava de outra forma, porque se moldou as nossas necessidades psicológicas de forma a não recusá-lo. É assim que age o astral superior, ele sempre se molda a necessidade psicológica de um povo para que assim não sofra rejeição e possa auxiliar. A Yemanja, a mulher búfalo branco, a Nossa Senhora da Conceição, a Deusa da Wicca, a Ceci dos Guaranis e tantas outras, são simplesmente manifestações diferentes da mente feminina de DEUS, ou seja: da MÃE DIVINA. Foi desta forma que o MESTRE JESUS esteve presente na Índia, no Egito, no Tibete e tantos outros povos também. Para quem ainda não sabe, o Mestre Jesus e Krishina é o mesmo. Ele é o nosso irmão mais velho, nos ama e zela por nós. Aprendi já naquela época com os homens sagrados mais velhos que eu, que luz não tem nação, não tem tribo, não tem cercas e nem divisas. Andar na luz é andar no universalismo. Xamanismo é Universalismo! Abaixo de WAKAN TANKA somos todos irmãos ou "Mitakue Oasin".
Sei que hoje, muito daqueles que geneticamente são de tribo do bom caminho vermelho, não tem o entendimento destas verdades. É triste ver o quanto foram contaminados pela cultura racional dos brancos: estão presos no ego, no desejo do ter acima do SER. Adquiriram a cegueira espiritual de nossos algozes do passado. Se sentissem mais ao invés de raciocinar tanto, não teriam dúvidas de tais coisas!
Infelizmente hoje há muitos nascidos em corpo indígenas e que de indígena só tem mesmo a descendência hereditária, pois vivem em um ego só. Nem mesmo mantém um contato verdadeiro com os espíritos ancestrais e desconhecem os sinais de WAKAN TANKA nitidamente mostrado na natureza para os que sabem ver. Pregam muito e falam demais, aprenderam a mentir e a enganar em nome do mesmo dinheiro e ambição do ter que causou o extermínio de muitas tribos. Desconhecem as "ações" e nada fazem de fato nem pelos irmãos e nem por si mesmo. Mas a parte que me cabe, eu fiz, tenho feito e farei enquanto meu coração bater.
Xamã Gideon dos Lakotas.
Nossa História
Vivíamos em paz e livres. O GRANDE ESPIRITO se fez ao nosso redor. O trovão era a tua voz e nas asas do vento ele caminhava e passeava com nossos Espíritos. A mãe terra cuidava de nós, o avô sol sorria feliz e a irmã lua sempre irradiando suas bênçãos ao nosso povo, dizia – nos : AMO A VOCES IRMÃOS .
MITAKUE OASIN ( SOMOS TODOS IRMÃOS ) temos a consciência do real significado desta frase. O grande irmão búfalo era a nossa força e nossa raiz. Dele provinha nosso sustento e seu couro nos dava roupagens e tendas... TATANKA em minha língua.
Nos tornamos um portal do céu em um planeta, nossa vida andava na luz e nos conformes do ASTRAL SUPERIOR. Por isto minha tribo LAKOTA sempre foi conhecida como sendo a tribo do pai dos xamãs, pois fizemos da integração com o universo um meio de vida ...
Estávamos fora em ritual com os espíritos da natureza, pela primeira vez vimos o irmão vento anunciar desgraça. O olhar do avô sol estava triste, a mãe terra parou. Em grandes nuvens os amados elementais sobrevoam as planícies em clara demonstração de desgosto...
Paramos com os rituais e retornamos com os nossos cardíacos pesados e nossos plexos solares com dores...
Ao retornarmos a nossa tribo uma cena indescritível por palavras humanas nos aguardava: mais de 5.000 mulheres, velhos e crianças foram massacrados e MORTOS. Vimos nossas famílias, mulheres, pais, filhos e filhas estirados em um chão manchado de vermelho com o sangue daqueles que amávamos. A raça branca havia chegado e junto deles a ganância e o insaciável desejo do TER.
Oh GRANDE ESPÍRITO, por que? Nada sabíamos ou entendíamos. Apenas a dor quase que insuportável se fazia presente... Mas nossa natureza guerreira em espírito nos mantinha firme. Chegaram nossos irmãos de muitas outras tribos, incluindo a nossa tribo de origem, os SIOUX.
Um grande ritual xamânico voltado a guerra, aconteceu. Usando de todo conhecimento de Xamanismo e magias real, despertamos os animais de força na forma física em centenas de irmãos ......... O vento, o trovão e a força estavam em nós Partimos para a batalha contra o algoz de nosso povo, um povo dos pés diferentes dos nossos. Com corpos transformados os atacamos em campo aberto e chance alguma eles tiveram tal qual fizeram com os nossos amados já velhos ou nenéns. A batalha foi rápida e impiedosa. Não houve prisioneiro ou feridos da raça branca e nenhum deles permaneceu com o coração no peito. O que poderiam eles contra a magia do xamanismo voltada para guerrear? Raça cruel e insana, como lhes chamar de irmãos? Os vermes imundos do limo tem muito a aprender com vocês!
GRANDE ESPÍRITO, por que... Por que ó MISERICORDIOSO!!!!!!??? O que de errado fizemos GRANDE ESPÍRITO, para que tal mal assolasse agora nossa alma?
Presenciei meus irmãos morrerem em batalha porque desejavam morrer, ou se matarem após o ultimo daqueles com pés estranhos terem o coração arrancado...
Senti o peso do meu povo sobre minhas costas. Vi os que ainda vivos e com teus corpos ainda transformados lançarem um olhar de agradecimento ao ritual realizado, então se matavam e partiam para Grande Luz.
Para aonde ir? O que fazer? Como suportar toda aquela tristeza e ainda pior: como compreender o que havia acontecido?
Três dias depois desencarnei por desgosto. Isto há quase 500 anos!
Raça branca, de que adiantou? Nós voltamos, estamos aqui! Embora em corpos de brancos somos LAKOTAS em Espírito e estamos nos reunindo de novo. Através dos conhecimentos sagrados que trago em mim, somado ao auxílio das plantas de poder que tanto conheço, milhares tem novamente suas identidades devolvidas. Muitos de nós nos reencontramos e nossa tribo se reúne novamente.
Raça branca, dominamos a tua ciência e entendemos como vocês pensam , raciocinam. Aprendemos a usar o lado esquerdo do cérebro e nos tornamos guerreiros melhores ainda, ficamos mais fortes... O tempo não nos afetou raça branca, e retornamos para a grande vingança espiritual se é que se pode assim dizer: “TRAZER LUZ AOS CORAÇÕES DOS BRANCOS!”
Raça branca, vocês não tem escolha. Agora vão se iluminar e enxergar... E repararem todo mal que causaram a mãe natureza e aos filhos da terra.

Trazer Luz ao coração da raça branca que tanto mal vem fazendo a mãe terra é que é a Vingança espiritual Lakota, pois combatemos a mentira mostrando a verdade, a ignorância revelando a sabedoria e o ódio manifestando o amor. Raça branca, um dia inevitavelmente vai compreender que todos somos irmãos e Mitakue Oasim voltará a reinar...
Xamã Gideon dos Lakotas.

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Padrinho Gideon dos Lakotas

Porque acabei conhecendo o Padrinho Gideon?

Certo dia, a dor e a necessidade me fizeram conhecer a Ayahuasca. Logo no primeiro trabalho realizado no Céu de Ramatis, na cidade de Florianópolis, tive a graça de receber o apoio e o entendimento para começar a me reerguer. Nesse primeiro trabalho, compreendi porque a Ayahuasca é considerada sagrada. Constatei através da minha própria experiência, a conexão divina que essa sagrada bebida possibilita e senti que minha vida, a partir daquele dia, nunca mais seria a mesma.
Com a continuidade dos trabalhos de expansão da consciência recebi uma orientação espiritual para que fosse aberto um centro espiritualista em que diversos tipos de trabalhos pudessem ser feitos, abordando diversas formas de mediunidade, independente do credo ou religião na região aonde moro atualmente. Esse região se refere ao norte do Estado do Piauí e arredores. Nos trabalhos seguintes, foi orientado para que esse centro espiritualista recebesse o nome de Casa Azul. Essas orientações me motivaram a participar, meses mais tarde, do curso de padrinhos realizados no Céu Nossa Senhora da Conceição em Pariquera-Açu (SP) sob coordenação do Padrinho Gideon.
Durante esse curso, as pessoas têm a oportunidade de participar de diversos tipos de trabalhos espirituais. Foram nesses trabalhos que a Casa Azul apareceu desenvolvendo trabalhos com a Ayahuasca sagrada com o objetivo de ajudar as pessoas da mesma forma que eu recebi e divulgar a mensagem de que o Mestre Jesus é nosso Pastor, nosso Rei, Nosso Amigo e está Sempre dentro do nosso Coração. Além disso, tive a oportunidade de esclarecer sonhos que tive muito tempo antes de tomar a Ayahuasca pela primeira vez, cujo significado foram esclarecidos nesse curso e que faziam relação com o Padrinho Gideon, o qual não conhecia na época.
Quando conheci pela primeira vez o trabalho do Céu Nossa Senhora da Conceição, foi possível perceber, logo de início, a seriedade, a responsabilidade, a disciplina e o respeito com que os trabalhos eram realizados. Essas virtudes foram transmitidas não apenas pelo Padrinho Gideon, mas por todas as pessoas que o auxiliam na execução dessas atividades. Confesso, de coração, que esses aspectos foram importantes para fortalecer minha vontade e decisão de iniciar a jornada pelo caminho da Ayahuasca. Desde minha juventude participei de trabalhos de cunho espiritualista e sabia, desde então, que trabalhos espirituais sérios deveriam assumir essas características. Verifiquei com meus próprios olhos e com meu coração a transformação para melhor de pessoas de todos os cantos desse país que se dirigiram para o Céu Nossa Senhora da Conceição. A começar por mim, pois redescobri a minha condição de necessitado espiritual. Duas outras características importantes a serem destacadas foram o fortíssimo combate às drogas ilícitas, destacando-se não apenas seus prejuízos fisiológicos e sociais mas, igualmente, seus prejuízos espirituais e o combate ao comércio da Ayahuasca sagrada.
Todos esses fatores, mas principalmente, aquilo que sentia no coração, contribuíram para me identificar com o trabalho realizado pelo Padrinho Gideon e pelas pessoas que trabalham no Céu Nossa Senhora da Conceição. Diga-se de passagem que essas mesmas características são possíveis de se observar em todos os centros espiritualistas associados com o Céu Nossa Senhora da Conceição que estão espalhados por todo esse país. É por causa disso que estou trabalhando junto com essas pessoas.